Nove dias após ser preso suspeito de agredir um idoso com uma barra de ferro, o professor de jiu jitsu Antonio Alberto Araujo de Melo, de 44 anos, foi encontrado morto em uma cela na Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina, em Parnaíba, a 335 Km de Teresina.
O detento foi encontrado sem vida na madrugada desta quinta-feira (5) em uma cela isolada do presídio. Segundo a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), Antônio Alberta estava isolado dos outros presos por apresentar “problemas mentais”.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Instituto Médico Legal (IML) esteviveram para periciar e coletar informações iniciais. Em nota, a Sejus informou que abrirá procedimento administrativo para apurar a ocorrência.
Antônio Alberto estava preso provisioriamente à disposição da Justiça na unidade penitenciária. A agressão ocorreu no último dia 26 de novembro no Centro da cidade de Parnaíba. O idoso foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento e o professor conduzido à Central de Flagrantes, onde a prisão em flagrante foi decretada.
Problemas mentais
Na audiência de custódia realizada no dia 28 de novembro, o juiz da comarca pediu que fosse feito com urgência “laudo por perito psiquiatra, para que aponte a existência de eventual transtorno mental e a necessidade de internação” do professor.
Para a Justiça, o professor já possuía transtornos mentais e fazia uso de remédios controlados. Na decisão pela prisão preventiva o magistrado recomendou ainda que a Penitenciária devia providenciar uma cela que “não tenha meios que possibilitem o custodiado a suicidar-se, diante de suas declarações na audiência de custódia. Deverá, também, providenciar ou permitir o fornecimento dos medicamentos de que faz uso”.
NOTA SEJUS
A Secretaria de Estado da Justiça informa que o detento Antonio Alberto Araujo de Melo foi encontrado morto, na madrugada desta quinta-feira (05), na Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina, em Parnaíba. O fato foi constatado após vistoria da equipe de plantão da unidade. O óbito foi comunicado à Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Instituto Médico Legal (IML), que esteve no local para procedimentos legais acerca do caso. A Sejus também abrirá procedimento administrativo para apurar a ocorrência.
Fonte: cidadeverde.com