O juiz Antônio Oliveira, da Vara Criminal de Piripiri, marcou para o dia 20 de junho, o novo julgamento de Edmilson Roseno Magalhães pelo assassinato de Alessandro Silva Magalhães em uma briga por um celular no ano de 2017, após asfixiar a vítima.
Ele já havia sido julgado e condenado a 14 anos e 3 meses de reclusão, em regime inicial fechado. Só que a defesa ingressou com um recurso, alegando que o júri desconsiderou a semi-imputabilidade do acusado, pois foi apresentado laudo psiquiátrico que concluiu que a capacidade de compreensão dele era reduzida. Ao julgar o recurso, a 1ª Câmara Especializada Criminal entendeu que o júri reconheceu a autoria e a materialidade do crime de homicídio qualificado, não reconhecendo a semi-imputabilidade do réu, indo contra as provas que tinham sido apresentadas e por isso o julgamento foi anulado em fevereiro de 2022.
Agora o novo julgamento foi marcado e será realizado no fórum de Piripiri no dia 20 de junho deste ano, às 9h, onde o acusado irá responder pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil.
Segundo a denúncia, no dia 11 de dezembro de 2017, por volta das 22h, a vítima e o acusado estavam bebendo em um bar próximo à ponte do Biano. Foi então quando o acusado, Edmilson Roseno, pediu o celular de Alessandro e ficou utilizando o aparelho.
“A vítima chegou a pedir para o denunciado colocar créditos em seu celular enquanto ele iria em casa e voltava. Assim, por volta das 21 horas a vítima retornou e perguntou sobre os referidos créditos, mas o denunciado negou ter colocados e também se recusou a entregar o aparelho. Momentos depois, os dois começaram a discutir e o denunciado partiu para cima da vítima iniciando uma luta corporal. Nisso, Edmilson enrolou sua camisa no pescoço da vítima e a sufocou até a morte”, diz a denúncia.
Fonte: cidadeverde.com