“Tive muito incentivo dos meus pais em relação aos estudos. Sempre fui apaixonada por livros, na escola onde fiz o [ensino] fundamental, eles distribuíam revistinhas. Toda sexta-feira eram entregues pros alunos e daí surgiu meu amor por histórias. Estudo jornalismo e odontologia e, durante a pandemia, minha faculdade estava de recesso, então comecei a montar o universo de Metálica”, relembrou.
Dia Nacional do Escritor: 'é minha voz para o mundo', diz estudante de 22 anos com segundo livro publicado durante pandemia — Foto: Arquivo Pessoal
O primeiro livro da trilogia, ‘A Fundação’, demorou apenas dois meses para ficar pronto e foi publicado em outubro de 2020. A história, que se passa após uma guerra nuclear que culmina na destruição de diversos países, está disponível no formato físico e e-book.
“Eu sempre escrevi, mas a verdade é que nunca tive coragem de expor meus textos, sempre achei que eles não eram tão bons, que as pessoas não iriam gostar e que eu não tinha tanto talento. Confesso que o meio literário é bem massacrante para jovens escritores e talvez por isso tenhamos tão poucos autores no nosso estado. Depois de muita insistência de alguns amigos, resolvi que iria publicar”, contou Ystefani.
O segundo livro da trilogia será lançado em setembro e está disponível para pré-venda. A obra relata aventuras que a personagem principal, Catherine, enfrenta após morte dos pais, 150 anos depois da guerra nuclear.
“Eu costumo dizer que Metálica é muito mais do que um livro de fantasia, é uma crítica social ao sistema, aos jogos de poder e a como a humanidade está caminhando a passos largos para o fim", destacou.
“Eu sempre tive um interesse particular por distopias e tinha o desejo de deixar algo de valor para as pessoas, queria que elas fechassem meu livro e tirassem algo de bom dele. Comecei a escrever sonhando que minhas obras marcassem alguém, tanto quanto aquelas que me marcaram", completou a escritora.
Fonte: g1.globo.com