“Existem algumas experiências no Brasil, como em Serrana em São Paulo, onde fizeram um estudo de vacinação em massa com Coronavac e eles perceberam que quando atingiram 60%, com dose de reforço, não só a população da cidade, como do entorno ficou mais protegida. Então esse é o ideal”, afirmou o professor.
Emídio Matos explicou que o COE também vai preparar um plano de contingência, caso novos surtos da doença possam surgir.
“Propomos também na reunião um planejamento de contingência para que a gente esteja preparado para surtos eventuais, que possam aparecer pelo estado, de município a município, e que tenhamos um plano de contingência muito bem desenhado para isso, considerando a covid longa, as sequelas dela e considerando a saúde mental da população”, destacou.
Municípios que estão aptos a liberarem a máscara em locais fechados:
- Colônia do Piauí – 101,47%
- Campo Grande do Piauí – 88,38%
- Canavieira- 87,99%
- Lagoa do Barro do Piauí – 84,58%
- São Raimundo Nonato – 81,11%
- Buriti dos Lopes – 78,56%
- Jatobá do Piauí – 78,18%
- Dom Inocêncio – 74,57%
- São João da Varjota- 74,34%
- Tanque do Piauí – 70,66%
- Aroeiras do Itaim – 70,42%
- Olho D’Água do Piauí – 69,52%
- Nova Santa Rita – 68,86%
- João Costa -68,84%
- Capitão Gervásio Oliveira -68,87%
- Jacobina do Piauí -68,37%
- Monsenhor Hipólito -67,55%
- Jurema -67,36%
- Júlio Borges -66,95%
- Beneditinos – 66,87%
- Pajeú do Piauí -65,84%
- Francisco Ayres- 65,39%
- Santa Cruz do Piauí- 65,08%
- São Félix do Piauí- 64,91%
- São Braz do Piauí- 64,73%
- Pio IX- 64,47%
- Barra D’Alcântara- 64,43%
- Amarante- 64,14%
- Socorro do Piauí- 63,97%
- Cajazeiras do Piauí- 63,96%
- Nossa Senhora de Nazaré- 63,14%
- Flores do Piauí -62,73%
- Oeiras- 62,7%
- Fartura do Piauí- 62,65%
- Palmeirais- 62,43%
- Patos do Piauí- 62,08%
- Jardim Mulato- 61,57%
- Angical do Piauí- 61,51%
- Campinas do Piauí- 61,45%
- Elesbão Veloso- 61,37%
- São Luís do Piauí- 61,29%
- Nossa Senhora dos Remédios- 61,13%
- Rio Grande do Piauí – 61,11%
- Agricolândia- 60,96%
- Cabeceiras do Piauí- 60,72%
- Hugo Napoleão- 60,69%
- Sussuapara- 60,37%
- Campo Alegre do Fidalgo- 60,35%
- Ipiranga do Piauí- 60,32%
- Jerumenha- 60,26%
- Manoel Emídio- 60,15%
- Santo Antônio de Lisboa- 60,08%
Cidades que já liberaram
De acordo com a análise realizada pelo grupo pesquisa da Universidade Federal do Piauí, o estado tem 11 cidades que já liberaram o uso de máscara em locais fechados, mas apenas duas atingiram esse percentual mínimo de 60%.
Os municípios de São Raimundo Nonato, com 81,11%, e Oeiras, com 62,7%, são as únicas cidades que já liberaram e que atingiram o percentual estabelecido pelo COE.
Outras 9 cidades, entre elas Teresina, que está com 49,95%, não atingiram o percentual, mas já liberaram. Isso porque, os municípios possuem autonomia para disciplinar sobre as medidas sanitárias.
O professor Emídio Matos afirmou que manter esse percentual estabelecido é importante para evitar que novos surtos da doença apareçam.
“Ainda tem vírus circulando, mas se uma pessoa não estiver com o ciclo completo de vacinação, pode se infectar gravemente e transmitir para outras pessoas. A gente aprendeu que depois de 4 a 5 meses, a proteção da vacina reduz bastante, então o risco é não conseguir eliminar e quebrar o ciclo de transmissão do vírus. Que é o que a gente enxerga para o mundo, porque tem países da África por exemplo, como o Haiti, que na última vez que eu olhei, tinha vacinado menos de 1% da população. Ou vacina de maneira homogênea, ou não vai quebrar o ciclo de transmissão, e vamos ter surtos aparecendo em determinadas regiões e locais”, destacou.
Municípios que liberaram x taxa da dose de reforço:
- São Raimundo Nonato – 81,11%
- Oeiras – 62,7%
- Uruçuí – 57,76%
- Campo Maior – 55,32%
- Picos – 54,65%
- Bom Jesus – 54,41%
- Piripiri – 54,04
- Floriano – 53,54%
- Teresina – 49,95%
- Parnaíba – 40,27%
- Valença – 34,86%
Cidades longe do percentual
De acordo com dados do painel Covid-19, alguns municípios estão longe de atingirem os 60%, como é o caso de Curral Novo do Piauí, onde aparece em último lugar, com 22,86% da população com a dose de reforço da vacina.
Para Emídio Matos, é importante nesse momento que os gestores atuem de forma efetiva, para facilitar o acesso da população a vacinação.
“Algumas cidades apresentam dificuldades tanto de vacinação em si, quanto de registro dessas vacinações. Como dificuldade de equipamentos, acesso à internet, de profissionais capacitados, então é um cenário complexo. O que estamos propondo é que os gestores façam um esforço, para melhorar as condições de acesso da população, pois não adianta ter vacina disponível, se a população não tem acesso”, afirmou.
Fonte: cidadeverde.com