Os aviões das companhias Gol e Azul que colidiram na madrugada de ontem (23) devem permanecer até cinco dias no aeroporto de Teresina para avaliação dos danos e reparos.
As aeronaves estavam no pátio do aeroporto Petrônio Portella quando o avião da Azul taxiava para embarque e tocou a asa da aeronave da Gol, que estava parada para desembarque. O acidente causou apreensão e revolta de passageiros que tiveram que permanecer em Teresina, devido ao cancelamento dos voos.
Segundo apurou a TV e o Cidadeverde.com os aviões terão que ficar em solo piauiense para avaliação de danos pelas equipes de mecânicos. As informações colhidas sobre a situação das duas aeronaves foram enviadas para a sede das empresas no sudeste do país.
As análises do estabilizador (parte da cauda) do avião da Gol e o winglet (ponta da asa) direito do avião da Azul, danificados durante a colisão foram iniciadas com os mecânicos em Teresina. Os técnicos das duas empresas vão enviar fotos e relatórios em torno dos danos. As companhias Azul e a Gol mantém no aeroporto de Teresina mecânicos que avaliam a extensão dos problemas reportados pelos comandantes.
Gol Aerothec é a empresa responsável pela avaliação dos aviões da Gol. No caso da que se chocou com o avião da Azul, um modelo Boeing 737-Max, aeronave de última geração da Boeing. Os responsáveis técnicos vão avaliar se a aeronave pode seguir para a sede da empresa que fica no aeroporto de Confins, em Minas Gerais para o complemento da manutenção.
Já o avião da Azul, fabricado pela Airbus modelo A320 Neo, também de última geração, passará por analise e deverá ser enviado para o hangar da empresa em Campinas, onde funcionam dezenas de oficinas e é considerada uma das maiores do continente.
A recuperação de fuselagem de aeronaves obedece a critérios rigorosos definidos com a ajuda dos fabricantes Airbus e Boeing, aviões que se envolveram no incidente do Piauí.
Orientação do Procon
O Procon divulgou canais para que os passageiros busquem seus direitos. O fiscal do Ministério Público Estadual, Antonio Luis Oliveira, informou que oficialmente o Procon não recebeu nenhuma queixa de passageiros. O MPE esteve ontem no aeroporto para auxiliar as pessoas que se sentiram prejudicadas. O telefone do Procon é (86) 2222-8100.
Fonte: cidadeverde.com