Abel Ferreira foi questionado mais uma vez sobre a possibilidade de treinar o Brasil, mas respondeu com bom humor, dizendo que só deixa o clube alviverde se for demitido, o que custaria caro para a diretoria.
O português renovou o contrato em março, com novo vínculo até 2024 e um aumento nos valores. "Eu já sou treinador da seleção do Palmeiras. Já disse o que penso sobre isso.
Já falei muito, diretamente sobre essa questão. O que disse há um mês, é o que mantenho agora. Só saio do Palmeiras se me mandarem embora. E agora ficou mais caro me mandar embora", afirmou.
Abel também falou sobre o treinador de vôlei Bernardinho, multicampeão com as seleções masculina e feminina, a quem foi comparado. A forma de trabalhar e a filosofia do renomado técnico brasileiro foram bastante elogiadas pelo comandante palmeirense, que aceitou de bom grado a comparação.
"Conheço muito bem o Bernardinho, já vi várias palestras dele, sei muito bem o que fizeram com ele quando fez uma reforma na Seleção, quando tirou jogadores consagrados e colocou jogadores com vontade de fazer uma carreira. Gestão de elenco é um segredo de treinadores, construir um espirito de grupo, onde ninguém está acima dos interesses da equipe, nem o técnico, ninguém", disse.
"No Palmeiras só há duas pessoas insubstituíveis, que é o Porco e o Periquito. São as únicas, além de nossos torcedores. O resto, troca, vem outro. Esse é o espírito que o treinador busca criar, e gosto muito do espírito dele.
Quando se joga em equipe, quando dependemos uns dos outros, e essa é minha forma de ser. Ele é um dos grandes treinadores da história", completou.
Depois de vencer o Atlético-GO por 4 a 2 na quinta-feira, Abel prepara o Palmeiras para dois clássicos seguidos contra o São Paulo no Morumbi. O primeiro está marcado para as 20 horas de segunda-feira, pelo Brasileirão, e o segundo será três dias depois, válido pela Copa do Brasil.
Fonte: Estadão Conteúdo