No entanto, assim como no último sábado, o dirigente voltou a ressaltar o papel do conselho em sua permanência.
"Não vou desistir do Cruzeiro, está longe da minha cabeça, mas as cartas estão na mesa. A minha posição já está muito clara para o Conselho. A gente continua trabalhando aqui firme e forte, mas a decisão vai ser do Conselho do Cruzeiro e não minha", disse.
O dia 4 de abril será decisivo para o futuro da SAF. Caberá ao Conselho do clube votar o repasse das Tocas 1 e 2 para a gestão de Ronaldo e o pedido de recuperação judicial sugerido pelo Fenômeno. Caso as demandas não sejam aprovadas, Ronaldo promete não finalizar a compra.
O que Ronaldo tem até agora é uma carta de intenção de compra assinada no dia 18 de dezembro do ano passado.
Após a assinatura, o dirigente e sua equipe iniciaram uma diligência de 120 dias, na qual foi possível se inteirar por completo da situação do clube antes de fechar o negócio. Com isso, a expectativa é de que o contrato seja assinado no dia 18 de abril.
Durante o período de transição, Ronaldo optou por fazer mais exigências como garantias para fechar o negócio, o que não caiu bem no conselho em um primeiro momento.
O repasse dos centros de treinamentos será uma contrapartida, segundo Ronaldo, já que ele pretende assumir a dívida tributária do clube com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGNF).
Fonte:UOL/FOLHAPRESS