O Palmeiras vendeu os seus 2.300 ingressos a que teve direito para o duelo da semifinal no Al Nahyan Stadium. E tem esse mesmo número de entradas para a final.
No entanto, havia muito mais palmeirenses do egípcios no pequeno estádio na capital dos Emirados Árabes porque boa parte dos torcedores havia comprado no site da Fifa as entradas nas primeiras etapas da venda dos bilhetes.
O clube se apoia em dois argumentos para convencer a entidade a liberar mais entradas: a grande presença de palmeirenses no país da península árabe sede do Mundial - estima-se haver entre 7 mil e 8 mil torcedores - e o tamanho do Mohammed Bin Zayed, palco da final, capaz de receber mais do que o dobro de torcedores em relação ao Al Nahyan. A Fifa ainda não respondeu à solicitação do Palmeiras.
Há no site da Fifa ainda ingressos disponíveis para a decisão entre o campeão europeu e o ganhador da Libertadores. Por determinação do governo local, os estádios que recebem os jogos do Mundial são limitados a 80% de sua capacidade.
O duelo entre Chelsea e Al Hilal registrou o maior público do torneio até o momento: 19.175 torcedores viram o suado triunfo dos ingleses por 1 a 0 sobre os sauditas. O Mohammed Bin Zayed comporta até 42 mil espectadores, mas não deve receber mais do que 34 mil.
Os ingressos para a final, marcada para sábado, dia 12, custam entre 50 (categoria 4) a 200 dirhams (categoria 1), a moeda oficial dos Emirados Árabes. Convertendo para o real, na cotação atual, o torcedor paga entre R$ 70 a R$ 290.
Os preços para a final do Mundial são consideravelmente mais baixos em comparação com a decisão da Libertadores entre Palmeiras e Flamengo, em Montevidéu. Para acompanhar a vitória palmeirense na capital do Uruguai, o torcedor teve de desembolsar US$ 200 (cerca de R$ 1.100 naquele momento) pelo ingresso mais barato.
Dessa maneira, o valor do bilhete mais barato da final do Mundial é 14 vezes menor do que o ticket mais em conta comercializado pela Conmebol para a decisão continental
Todos os portadores de ingressos devem apresentar o Al Hosn, aplicativo do governo local, com o "Green Pass" e fornecer um resultado negativo do teste PCR adquirido dentro de 96 horas.
Fonte: Estadão Conteúdo