Futebol brasileiro chega a 33 trabalhos de técnicos gringos nos últimos 10 anos
Publicada em 29/12/21 às 06:50h - 211 visualizações
por Redação
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A dança dos técnicos no Brasil tem sido protagonizada por muitas apostas em trabalhos de treinadores de fora do país nos últimos três anos. Após o sucesso de Jorge Jesus pelo Flamengo em 2019, o número de comandantes gringos disparou.
De 2012 a 2019, a média era de 1,75 técnicos estrangeiros por temporada. Nas últimas duas, foram 10 em cada. E 2022 inicia com pelo menos seis trabalhos gringos, já considerando Paulo Sousa no Flamengo. Com a saída de Cuca do Atlético-MG, o Galo pode trilhar o mesmo caminho de outros clubes do Brasil e contratar um treinador de fora. Jorge Jesus é o favorito.
A elite* do futebol brasileiro registrou nos últimos 10 anos 33 trabalhos de treinadores gringos, já incluindo na conta os trabalhos de Medina (Internacional) e Paulo Sousa (Flamengo) que ainda não estrearam. Um total de 28 estrangeiros diferentes comandaram os principais clubes do país. Se até o início de 2018 eles só tinham conquistado um título (Gauchão de 2015 de Diego Aguirre pelo Inter), o número de conquistas aumentou consideravelmente: subiu para 12.
Este número aumentou principalmente por causa do trabalho de Jorge Jesus, que deixou o Flamengo com cinco troféus na bagagem. Ele é o técnico com melhor aproveitamento e mais títulos no período. Em relação ao tempo no comando, a média é de seis meses de trabalho ou 33 jogos à frente dos clubes brasileiros. O aproveitamento médio dos 31 trabalhos (dois ainda serão iniciados) foi de 49% nos últimos 10 anos.
Petkovic puxa a fila com o trabalho de pior rendimento. Após saída de Argel Fuchs do comando do Vitória, Pet foi contratado como gerente de futebol, conduziu as conversas para contratação do novo treinador e acabou ele mesmo assumindo o time, em maio de 2017. Após um ponto conquistado e 8,33% de aproveitamento, o próprio Pet saiu do cargo de técnico e anunciou Gallo como seu sucessor.
Da lista acima, foram nove trabalhos argentinos, com oito treinadores diferentes (Jorge Sampaoli comandou Atlético-MG e Santos). Em seguida, os portugueses foram a segunda maior aposta: oito trabalhos com oito técnicos distintos.
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