Os gols da partida foram marcados por Claudinho e Paulo Sérgio, ambos no primeiro tempo.
O árbitro Rodrigo Dalonso anulou um gol da equipe estrelada, marcado por Marcelo Moreno no último minuto, lance que gerou enorme confusão e gerou expulsões. Inclusive a do técnico Vanderlei Luxemburgo.
Se a partida terminou empatada, muito foi pelo trabalho do goleiro Simão, do Operário. O arqueiro da equipe paranaense fez pelo menos quatro defesas milagrosas que impediram o gol do Cruzeiro.
Foi o 12º empate do Cruzeiro na Série B. A equipe estrelada é a que mais empatou até agora na competição.
O próximo compromisso da Raposa está marcado para o domingo (19), contra o Vasco, em São Januário. O Operário recebe a Ponte Preta apenas na quarta-feira (22), às 21h30, no estádio Germano Kruger.
A partida não foi lá essas coisas do ponto de vista técnico, mas se mostrou bem disputada. No primeiro tempo, por exemplo, a posse de bola ficou em 50% para cada lado, o que mostrou uma das características do equilíbrio entre Cruzeiro e Operário.
A etapa número um ficou marcada por dois gols originados em falhas defensivas. Fabiano, do Operário, errou feio e proporcionou uma chance clara para Claudinho, que não desperdiçou, e abriu o marcador.
Do lado cruzeirense, Eduardo Brock foi imprudente, acertou um chute em Djalma Silva dentro da área, e a arbitragem marcou pênalti com auxílio do VAR.
A segunda etapa foi bem diferente, acelerada, com o Cruzeiro imprimindo uma velocidade muito intensa no jogo. Pela forma de atuar a Raposa acabou dando espaços para o Operário, que se lançava ao ataque e também abria brechas para ataques da equipe mineira.
E dessa forma o time estrelado apertou, foi para cima, arriscou e deu trabalho para o goleiro Simão, um dos destaques do Fantasma.
LANCES DE PERIGO
O atacante Claudinho, do Cruzeiro, abriu o placar na Arena do Jacaré. O jogador, que chegou à Toca II no ano passado, fez o seu primeiro gol com a camisa celeste. "Importante fazer o primeiro gol com essa camisa.
Ver o que o professor tem para falar com a gente. Ele [árbitro] disse que pegou no ombro do Brock, mas a gente não viu. Agora é focar no segundo tempo e vir mais forte", disse o jogador em entrevista no intervalo, ao canal Premiere.
Aos 33 minutos do primeiro tempo, o árbitro de vídeo chamou o juiz de campo para analisar um lance de disputa dentro da área, quando o zagueiro Eduardo Brock acertou o Djalma Silva.
Após analisar as imagens, Rodrigo Dalonso Ferreira assinalou pênalti. Aos 37 minutos do primeiro tempo, o atacante Paulo Sérgio, de pênalti, empatou o jogo: 1 a 1.
Aos 51 minutos do segundo tempo, Marcelo Moreno marcou um gol para o Cruzeiro, que mais de 10 minutos depois foi anulado com o auxílio do VAR. A bola, segundo a arbitragem, tocou no braço de Marco Antônio antes da assistência para o boliviano.
PÚBLICO PRESENTE
Pela terceira vez o Cruzeiro jogou diante de seu torcedor nesta Série B. Respaldado por uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a Raposa - que antes jogou contra Confiança e Ponte Preta com torcida -, recebeu milhares de adeptos em Sete Lagoas, que sediou dois jogos da equipe até aqui.
Agora, o time azul acompanhará a reunião na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) amanhã (17), encontro que tratará do tema volta de torcedores aos estádios.
Fonte: UOL/FOLHAPRESS