O Chile passou o primeiro tempo inteiro com mais posse de bola do que a Seleção. Se não teve chance clara, criou oportunidades com bolas levantadas na área e bola parada. A melhor delas, em batida forte de Vidal, que Weverton espalmou e fez grande defesa no rebote.
O time de Tite, com Vini Jr na esquerda e muito recuado na marcação, tinha novidade de Bruno Guimarães. Em dois contra-ataques o Brasil teve alguma chance. Numa delas, Neymar fez boa jogada e passou para o meia do Lyon, que não dominou e tentou o drible. Na outra, Gabigol deixou Neymar na boa, mas ele isolou.
Segundo tempo
Na volta do intervalo, Tite colocou Everton Ribeiro e Gerson nas vagas de Vini Jr e Bruno Guimarães. As alterações melhoraram o time, mas a primeira grande oportunidade foi chilena, logo aos três minutos, quando Alex Sandro travou chute de Aránguiz perto da pequena área. Aos 18, Everton Ribeiro abriu o placar aproveitando rebote de chance desperdiçada por Neymar em jogada que começou com Danilo pelo lado direito.
O campeão olímpico Matheus Cunha entrou na vaga de Gabigol aos 32 e fez sua estreia pela Seleção principal, mas poucas oportunidades teve no ataque. Até o apito final, nada de muitas chances claras. Os chilenos reclamaram de pênalti de Casemiro em Vidal aos 41, mas o árbitro nada marcou - de forma correta de acordo com Salvio Spínola, na Central do Apito.
Vai ter desfalque
Marquinhos cometeu falta sobre Palacios perto da área aos 38 minutos do segundo tempo e recebeu cartão amarelo. Como estava pendurado, fica suspenso para enfrentar a Argentina, no domingo, às 16h (de Brasília) na Neo Química Arena. Miranda e Lucas Veríssimo são as opções que Tite tem para preencher a vaga.
Como fica?
A vantagem do Brasil sobre a Argentina, vice-líder e próxima adversária, segue de seis pontos. Para a quinta colocada Colômbia, primeira fora do G-4, a distância é de 12. O Chile ocupa a sétima posição, com apenas seis pontos.
Fonte: gegloboesporte