Líder das Eliminatórias, a Seleção tenta manter os 100% de aproveitamento ganhando mais uma dos chilenos. A sétima vitória seria recorde brasileiro neste novo formato da classificação ao Mundial.
Na última partida, em julho, o Brasil venceu por 1 a 0, com gol de Lucas Paquetá, no Engenhão, mas não teve vida fácil. A equipe de Tite atuou quase todo o segundo tempo com um jogador a menos, após a expulsão de Gabriel Jesus.
Já o Chile tenta se recuperar após um início ruim nas Eliminatórias. A seleção venceu apenas um jogo (contra o Peru) e começa a rodada na sétima colocação.
Com cerca de 72% da população totalmente vacinada contra a Covid-19, o governo local decidiu abrir o estádio para cerca de 10 mil pessoas nesta noite.
A última derrota do Brasil em Eliminatórias foi justamente para o Chile, em Santiago, em 2015, por 2 a 0, quando Dunga ainda era o técnico.
Este será o 74º confronto entre as seleções. Até aqui, foram 51 vitórias do Brasil, 14 empates e oito triunfos chilenos.
Vale lembrar que os quatro primeiros colocados das Eliminatórias se classificam para a Copa do Mundo do Catar – o quinto lugar disputa a repescagem. Isolado na ponta da tabela, o matemático Tristão Garcia calcula em 99% as chances de classificação brasileira.
La Roja parece viver os últimos momentos de sua geração de ouro e acumula decepções recentes. o Chile vem de uma derrota (Venezuela) e dois empates (Bolívia e Argentina) nas Eliminatórias e teve campanha ruim na Copa América. Foi o quarto colocado do Grupo B e conseguiu ganhar apenas um de cinco confrontos.
Para encarar o Brasil, Martín Lasarte, técnico uruguaio que substituiu Reinaldo Rueda, que foi para a Colômbia, deve levar a campo um time com linha de três zagueiros.
O treinador uruguaio tem desfalques importantes: o zagueiro Francisco Sierralta e os atacantes Ben Brereton e Alexis Sánchez. Os dois primeiros não foram liberados pelos clubes ingleses Watford e Blackburn Rovers, respectivamente. Já o artilheiro chileno se recupera de uma lesão muscular.
O escolhido para jogar ao lado de Vargas deve ser Iván Morales, atacante de Colo Colo, de 22 anos, que vive grande fase, com dez gols marcados no campeonato chileno.
Desfalques: Sierralta e Ben Brereton (não liberados) e Alexis Sánchez (machucado).
Tentando virar a página do vice-campeonato da Copa América, a Seleção chega com problemas nesta data Fifa. Tite convocou 34 jogadores, mas só poderá contar com 22 em Santiago.
Nove atletas que atuam no futebol inglês, entre eles o goleiro Ederson, o zagueiro Thiago Silva e o atacante Richarlison, que costumam ser titulares, não foram liberados. Além deles, o meio-campista Matheus Nunes, do Sporting, também não se apresentou. Por fim, houve duas baixas de última hora: Claudinho e Malcom treinaram com o grupo, mas tiveram que voltar ao Zenit, da Rússia.
Com tantos desfalques e tendo apenas dois treinos com o grupo completo, Tite deve manter a estrutura da Seleção na Copa América. As principais dúvidas estão no ataque, setor que pode contar com Gabigol e Vini Júnior, mas também tem Matheus Cunha e Hulk como opções.
Herói da vitória sobre o Chile há dois meses, Lucas Paquetá dessa vez começa jogando. Mas o único confirmado por Tite como titular é Casemiro, que será capitão do Brasil nesta partida.
Pendurados: Éder Militão e Marquinhos
Desfalques: Alisson, Ederson, Thiago Silva, Fabinho, Fred, Roberto Firmino, Raphinha, Richarlison, Gabriel Jesus, Malcom e Claudinho (não liberados pelos clubes em que jogam) e Matheus Nunes (alegou que teria que cumprir quarentena na volta a Portugal, mas tem convite para jogar na seleção lusitana).