O gol foi marcado pelo lateral Fábio Santos, em cobrança de pênalti.
Consistente defensivamente, o Corinthians aproveitou as poucas oportunidades que criou e acabou favorecido pela apatia do rival, que não vence há cinco partidas, considerando todos os torneios.
A primeira vitória de Sylvinho dá certo ânimo para o time tentar ressurgir na Copa do Brasil. Para avançar à próxima fase, o time precisa reverter os 2 a 0 que levou do Atlético Goianiense no jogo de ida. A decisão da vaga será na próxima quarta-feira, em Goiânia.
Além de quatro mudanças na escalação por opção técnica, o treinador deixou claro que sua principal preocupação em Minas Gerais era o sistema defensivo. Para isso, definiu três jogadores de marcação (Gabriel, Roni e Cantillo).
A intenção era não sofrer gols, principalmente no início do jogo, e avançar nos contra-ataques. A estratégia funcionou. Prova disso foram duas boas chances, uma com Fagner e outra com Gustavo no início do primeiro tempo.
Essas oportunidades saíram pelo lado direito, a partir da dobradinha Fagner e Gustavo. Foram criadas depois que o time suportou a pressão inicial, equilibrou a posse de bola e começou a se impor na partida.
Principal referência ofensiva da equipe, Gustavo ajudou a transformar o bom momento do time no jogo em vantagem no placar.
O atacante driblou Marlon e sofreu pênalti aos 29. Com segurança, Fábio Santos converteu e melhorou ainda mais seu retrospecto como cobrador. Desde 2015, ele cobrou 33 penalidades (26 no tempo normal e 7 em disputa alternadas), pelo Atlético-MG e Corinthians.
Desse total, o lateral só desperdiçou uma cobrança. Após três partidas, foi o primeiro gol da era Sylvinho.
A boa atuação individual de Gustavo compensou a falta de um camisa 9 de ofício, aquele centroavante capaz de prender a bola no campo de ataque. Luan tentou fazer esse papel, mas sua grande contribuição foi um passe para boa finalização de Fagner.
Acabou substituído no segundo tempo. Com pouco poder de ataque, a consistência defensiva, sem dar espaço para o rival, foi o principal fator para a vitória dos paulistas. No segundo tempo, o time atacou pouco e procurou sustentar o resultado.
Foi beneficiado pela apatia do América, que teve poucas forças para buscar a igualdade. A grande chance foi uma cabeçada de Ribamar, no chão, no final do jogo.
Fonte: Estadão Conteúdo