A campanha do Santos na Libertadores certamente decepciona os torcedores. Cair na fase de grupos, é claro, nunca é de bom grado. Mas se formos apenas racionais, sem tanta paixão em jogo, a eliminação precoce não foge do script, né?!
O Santos iniciou a atual temporada sem dois de seus principais jogadores, vendidos ao fim de 2020: o zagueiro Lucas Veríssimo e o volante Diego Pituca. Para piorar, Sandry, que seria o substituto no meio de campo, teve uma grave lesão no joelho.
No ataque, Kaio Jorge lidou com um problema muscular e perdeu diversos jogos no início da temporada, enquanto Marinho, por causa de Covid-19 e lesões no joelho e na coxa, só entrou em campo nove vezes.
Em crise financeira, o Santos não conseguiu repor as peças que ficaram pelo caminho. Viu, no último mês, o camisa 10 Soteldo ser vendido. Mais um titular indo embora...
E o elenco é um festival de falta de opções: na lateral esquerda, só tem Felipe Jonatan; no meio, nenhum segundo volante... Não era de se esperar muito mais do que foi visto.
Fora da Libertadores, o Santos entrará nas oitavas de final da Sul-Americana, fase em que vai enfrentar o primeiro colocado de algum dos grupos da competição. Com um cobertor curto em mãos, Fernando Diniz terá a oportunidade de disputar um torneio mata-mata e com chances de título.
No decorrer da temporada, o Santos também terá o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, duas chances de o atual elenco se firmar para que mais garotos sejam revelados, apostas que chegarão por empréstimos se firmem e Fernando Diniz encaixe no cargo de treinador do clube.
Fonte: gegloboesporte