A Ferroviária sofreu até o último segundo, mas conseguiu vencer o América de Cali, da Colômbia, por 2 a 1, e conquistou pela segunda vez a Copa Libertadores feminina, em jogo disputado na noite deste domingo, no José Amalfitani, em Buenos Aires.
O placar foi construído no primeiro tempo. A AFE contou com um frango da goleira Tapia em chute despretensioso de Sochor, logo aos seis minutos. As colombianas empataram aos 39 minutos, com Catalina Usme, em cobrança de pênalti. A resposta afeana veio três minutos depois, com Aline Milene, também em cobrança de penalidade.
Na etapa final, o América colocou duas bolas no travessão e uma na trave, buscou até o fim o empate, mas as Guerreiras Grenás suportaram a pressão e levaram o título pela segunda vez na história. A primeira foi em 2015, quando venceram o Colo-Colo, por 3 a 1, em Medellín, na Colômbia.
Lindsay Camila entra pra história da Libertadores e do futebol brasileiro feminino ao ser a primeira mulher a conquistar a competição como técnica. Aos 38 anos, ela assumiu a Ferrinha em janeiro, após uma longa passagem pelo futebol francês e também pela seleção brasileira de base como auxiliar. Logo em seu torneio de estreia com as Guerreiras, levou a principal taça do continente!
Tudo dominado!
Com o título das Guerreiras Grenás, o Brasil soma nove taças da competição em 12 disputadas. O São José-SP é o maior campeão, com três conquistas. A Ferroviária tem dois títulos ao lado de Santos e Corinthians. Os times estrangeiros “penetras” na festa brasileira foram o Colo-Colo-CHI (2012), Sportivo Limpeño-PAR (2016) e Atlético Huila (2018).
A Ferroviária conquistou o bicampeonato da América em sua quarta participação na Libertadores. Foram três finais e dois títulos. Essa nova conquista também garantiu as Guerreiras Grenás na próxima edição da competição continental, prevista para acontecer no fim do ano, no Chile. Os outros dois representantes brasileiros serão definidos pelo Brasileirão feminino deste ano.
Fonte: gegloboesporte