Dentro de campo, a escalação do Fortaleza surpreendeu. Com dois laterais em campo e três volantes, Rogério Ceni abriu mão do esquema 4-2-4 e improvisou, inclusive com Tinga como ponta. Para enfrentar o Atlético-MG, líder do Brasileirão e que vinha de quatro vitórias consecutivas, o treinador do Leão destaca que foi preciso arriscar.
- Era um jogo muito importante e resolvemos arriscar o que tínhamos. Agora, vamos fazer uma análise para sábado. A vitória contra o líder é boa para o Fortaleza pela visibilidade. Nós não temos disposição de brigar (pelo título) pelo acúmulo de jogos, mas a regra era por escapar e ver onde chegar. O importante é manter o Fortaleza na Série A, melhor descanso, academia, para ter um dia de entrar na Série A com possibilidade de entrar na Sul-Americana - salienta.
Jogo parelho
- São jogos que as pessoas assistem, o Atlético, assim como o Inter, tem mérito de ocupar a posição. O Atlético com boa distancia para o segundo. Quando se vence uma equipe dessas, é motivo de orgulho. Time que veio dois anos da Série B, disputou a primeira vez, enfrentou de igual para igual, sofreu pela situação do jogo, mas conseguiu.
Variação no time
- Eu tento montar cada time o sistema é um só ,tem pouca variação, mas entendo muito que tem jogo para três atacantes, um nove. O Atlético vem se impondo, 3 a 1 no Grêmio, 4 a 1 no Vasco, tem que entender que aquele dia era um velocista para contra-golpe. Tinga e Ronald são mais resistência, e deixamos por dentro Romarinho e David. Às vezes, a gente tem duvida, debate muito, se tem a opinião só é burro, o debate é importante.