Assim como Cavani, outros veteranos também aproveitaram o verão europeu para se reinventar em novos ares, como seu colega de seleção Luís Suárez, que saiu do Barcelona para o rival Atlético de Madrid; o brasileiro Douglas Costa, emprestado no último dia de janela pela Juventus ao Bayern de Munique, onde já jogou; o galês Gareth Bale deixando o Real Madrid para retornar ao Tottenham, seu primeiro clube; e o capitão da seleção brasileira Thiago Silva, ex-colega de Cavani no PSG, reforçando a zaga do Chelsea.
Em um ano atípico, ainda marcado pela pandemia de Covid-19, não houve uma transferência daquelas que sacodem o mercado: a contratação mais cara foi a do meia-atacante alemão Kai Havertz, de 21 anos, que trocou o Bayer Leverkusen pelo Chelsea por 80 milhões de euros, seguida da saída do volante brasileiro Arthur do Barcelona para a Juventus por 72 milhões, duas negociações concluídas antes do início da temporada.
O valor da contratação de Havertz foi 45% inferior ao recorde da janela anterior, os 126 milhões de euros pagos pelo Atlético de Madrid ao Benfica por João Félix, e interrompe uma sequência de quatro temporadas com pelo menos uma transferência acima dos 100 milhões de euros.
Mas, se a contratação mais cara não foi tão impactante, o volume de transações não deixou a desejar: foram contabilizadas 26 contratações a partir de 30 milhões de euros, incluindo jogadores de defesa, como os laterais Nelson Semedo, no Wolverhampton, e Sergio Reguillón, no Tottenham, e o zagueiro Rúben Días, negociação mais cara para um defensor nesta janela, saindo do Benfica para o Manchester City por 68 milhões de euros.