O assunto da busca pela fama do agora ex-BBB, Luciano Estevan, que foi eliminado do Big Brother Brasil, nesta terça-feira (25/1), continua sendo um dos assuntos mais comentados da internet nos últimos dias. Para entender a diferença entre fama e sucesso, conversamos com algumas psicólogas. Afinal, Luciano está famoso e teve sucesso?
Para a psicóloga Maria Rafart, Luciano deve tomar cuidado com essa busca pela fama, pois ele pode se frustrar ainda mais se ela durar apenas “15 minutos”:
“A fama, por si só, é passageira e pode não trazer benefícios. Muito pelo contrário: quando acabar, a fama pode ter trazido mais frustração ainda do que antes. Porque um dia você esteve num lugar, e depois o perdeu. A fama sozinha implica numa sorte danada de estar no lugar certo na hora certa. Mas sem preparo, ela pode se desfazer em pouco tempo”, analisou.
Já o sucesso é um trabalho de formiguinha, que exige continuidade e muito trabalho e a psicóloga explica mais sobre o processo: “Ter sucesso é ser bom em algo. Ser bom somente em aparecer pode ser um caminho muito perigoso, pois pode ser um atalho para que você volte à imensa lista de pessoas desconhecidas. Ninguém acompanha por muito tempo quem tem pouco para oferecer. As pessoas estão ávidas por conteúdo. Sucesso é consistência, e resulta do trabalho com objetivo e muita garra”.
Sucesso é fruto do esforço
A psicóloga Júlia Bittencourt, especialista em terapias comportamentais contextuais e Mestranda em Psicologia pela Puc-Rio, lembra que é importante se realizar durante o percurso e não só no objetivo final:
“A fama por si só pode ser vazia, quando é a troca de nada. As pessoas valorizam o sucesso, pois o sucesso é fruto do esforço. Precisamos valorizar o percurso. Muitas pessoas projetam sua felicidade no fim, por exemplo: vou ser feliz quando ganhar o BBB. A felicidade não é a linha de chegada e a vida acontece nas pequenas coisas do dia a dia. É um processo. Tem vários estudos que mostram que as pessoas que conseguem conquistar a meta, só curtem por um tempo e logo buscam uma próxima então não se consideram felizes”.
Fonte: www.metropoles.com