A variação acumulada no ano está em 2,54% e, nos últimos 12 meses, em 3,43% - acima dos 3,22% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em agosto de 2018, a taxa havia sido de -0,09%.
Deflação
De julho para agosto, houve deflação em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados.
As variações negativas foram em:
- Alimentação e bebidas (-0,35%)
- Transportes (-0,39%)
- Saúde e cuidados pessoais (-0,03%)
As altas foram em:
- Habitação (1,19%) - principal impacto no IPCA de agosto
- Comunicação (0,09%)
- Artigos de residência (0,56%)
- Vestuário (0,23%)
- Despesas pessoais (0,31%)
- Educação (0,16%)
Alimentação mais barata em casa
A queda em Alimentação e bebidas deveu-se, especialmente, ao grupamento da alimentação no domicílio (-0,84%).
A contribuição negativa mais intensa no grupo veio do tomate (-24,49%), cujos preços já haviam recuado em julho (-11,28%).
Além disso, a batata-inglesa (-9,11%), as hortaliças e verduras (-6,53%) e as carnes (-0,75%) também recuaram em agosto, contribuindo para a variação negativa do grupo observada no mês.
No lado das altas, os destaques foram as frutas (2,14%) e a cebola (7,05%).
A alimentação fora, por sua vez, acelerou de julho (0,15%) para agosto (0,53%), influenciada pelas altas na refeição (0,52%) e no lanche (0,47%), item cujos preços haviam recuado no mês anterior (-0,34%).
Fonte: cidadeverde.com