Incluir mais alimentos in natura e opções que não sejam (só) recheadas de açúcar requer criatividade no incentivo e disposição para oferecer. Essa tarefa constante de incentivar hábitos saudáveis é trabalhinho de formiguinha mesmo.
Além disso, é mais fácil construir as práticas na infância do que quando eles chegam na adolescência cheios de argumentos e tentando te convencer que salsicha é comida de verdade.
Talvez a gente não tenha essa vontade todos os dias, mas com paciência, jeito e tornando o momento divertido todo mundo vai sair ganhando. Dá uma olhada nas dicas que podem te ajudar:
A participação no preparo da refeição é uma forma de despertar a curiosidade pelos alimentos. O segredo é não se prender ao modo de preparo ou à limpeza da cozinha; as crianças precisam tocar, cheirar e descobrir a comida. Lembre-se que você está lidando com uma criança, portanto, vá com calma e respeite o tempo dela.
Se cozinha bagunçada não faz seu estilo, outra alternativa é brincar com a disposição dos alimentos no prato. Não precisa ser nada muito elaborado: você pode cortar os legumes em formato de estrela ou usar ingredientes para fazer um almoço sorridente. O máximo que pode acontecer é ficar feio; aí basta dar risada sem levar tão à sério!
Muitas vezes o jeito que o alimento é apresentado à criança pode ser o motivo do desinteresse. Se isso acontecer, vale a pena testar preparos diferentes. Talvez o problema da abobrinha esteja no método refogado, mas um suflê pode ser mais interessante e atraente.
Quem gosta de contar histórias e tem crianças que sempre pedem uma narração, este truque é para vocês! Vá criando um conto da origem da cenoura por exemplo, passando pelo nascimento dela na terra, as viagens e desafios até chegar à mesa. Não precisa ser uma aula, já que as crianças também podem participar da narração, imaginando junto!
Crianças aprendem por imitação, então é importante que os adultos da casa também tenham hábitos saudáveis. Dificilmente eles vão se sentir motivados a comer legumes, verduras e frutas se os outros moradores não se alimentam da mesma forma. Eles são pequenos, mas não são bobos. Talvez o momento sirva para que toda a família transforme e melhore os hábitos alimentares.
Usar da autoridade para que a criança experimente determinado alimento pode gerar um trauma e piorar a situação. O melhor é respeitar o tempo da criança e deixá-la confiar em você. Esse aprendizado é longo e nenhum progresso precisa acontecer de uma só vez. E tudo bem se pipoca for janta um dia ou outro, vai!
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