(86) 9 9972-3322

NO AR

Vitrola da 93

Com Nilton Dias

Brasil

Em resposta a governadores, Planalto adianta cronograma de vacinas da Pfizer

Publicada em 09/03/21 às 08:52h - 277 visualizações

por Redação


Compartilhe
 

Link da Notícia:

 (Foto: Reprodução)

No dia em que a média móvel diária de mortes bateu o décimo recorde seguido, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a Pfizer antecipará o cronograma e entregará 14 milhões de doses de vacina contra a covid-19 até junho. Inicialmente se previam 9 milhões. O anúncio ocorreu após reunião entre representantes da farmacêutica, via videoconferência, e o presidente Jair Bolsonaro.

A participação de Bolsonaro já foi uma reação à movimentação dos governadores de organizarem um pacto nacional. A mobilização estadual causou desconforto no Planalto e foi interpretada como uma tentativa de enfraquecimento político da autoridade do presidente.

"A solução para o Brasil é vacinar para manter imunidade da população e preservar sinais vitais da economia", afirmou Guedes. Segundo o ministro, a Pfizer informou ao governo que vai aumentar a produção diária de 1,5 milhão para 5 milhões de doses "O presidente da Pfizer disse que o Brasil é muito importante, são 200 milhões de brasileiros. Ele se comprometeu a olhar para essa expansão potencial e vai olhar com carinho futuros aumentos na produção para o Brasil", completou.

A vacina da Pfizer foi a primeira a receber registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra a covid-19, em 23 de fevereiro. O imunizante tem eficácia global de 95%. Para a população acima de 65 anos, alcança 94%, conforme avaliou a agência sanitária.

A questão é que, com os números cada vez maiores de mortes e de casos da doença, integrantes do governo reconhecem que houve grande desgaste político. O plano, agora, é estancar essa crise o mais rapidamente possível e retomar o pé nessa discussão com a ampliação da aquisição de mais vacinas. Em vídeo da reunião divulgado em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou a necessidade de comprar as vacinas em função da "agressividade" do novo coronavírus no País. "Reconhecemos a Pfizer como uma grande empresa mundial, com grande espaço no Brasil também, e, em havendo possibilidades, gostaríamos de fechar contratos."

Dentro dessa estratégia de fundo político, não apenas o presidente participou da reunião com o CEO da Pfizer, Alberto Boula, mas também envolveu os dois principais nomes da Economia, o ministro Paulo Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A escolha de Guedes para o anúncio foi decidida para sinalizar ao mercado que está havendo uma mobilização do governo para evitar que a atividade econômica sinta em demasia os efeitos da pandemia. Tanto que o ministro fez questão de afirmar que a vacinação em massa é a saída para superar essa crise.

Bolsonaro já desdenhou em mais de uma oportunidade da proposta do laboratório para venda da vacina. "Lá no contrato da Pfizer está bem claro: ‘Não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema de você’", disse o presidente em 17 de dezembro.


Fonte: Estadão




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








WhatsApp FM 7 CIDADES

(86)9 9972-3322

Visitas: 846606
Usuários Online: 8
Copyright (c) 2024 - RÁDIO FM 7 CIDADES 93.9 MHz. - 24 Horas no Ar em todo lugar!
Converse conosco pelo Whatsapp!